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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vestibular

Diante desta última missão do ônibus espacial Discovery, creio que alguma coisa poderá ser abordada nas questões do vestibular. Primeiro o vestibulando deve ficar atento com o processo da corrida espacial entre EUA e URSS; segundo, a participação da mulher foi uma revolução, pois havia uma resistência neste meio para aceitarem-nas como astronautas.
Portanto, fiquem atentos com estas questões que envolvem o período da Guerra Fria.
Ônibus espacial Discovery conclui sua última missãoDepois de 27 anos de serviço, espaçonave vai virar peça de museu

O ônibus espacial Discovery aterrissou pela última vez nesta quarta-feira, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), às 13h57 (horário de Brasília). O pouso marca o fim da 133º missão dos ônibus espaciais americanos e 39ª do Discovery, a espaçonave mais utilizada pela Nasa para levar astronautas e equipamentos ao espaço.

Discovery é considerado uma espécie de amuleto da Nasa. A agência espacial utilizou o ônibus para retomar o programa espacial depois do acidente com o Challenger, em 1986, e com o Columbia, em 2003. Em 1990 o Discovery colocou em órbita o famoso telescópio Hubble, que dias depois já mostrava ao mundo galáxias invisíveis aos telescópios comuns.

A nave foi a que mais tempo passou no espaço, totalizando 365 dias em órbita. Foi o último orbitador a se acoplar na estação espacial russa Mir, em 1998. Depois disso, foi a responsável pelo início da construção da estação espacial internacional (ISS).

Em sua última missão, transportou seis astronautas americanos para a instalação do módulo de carga multifuncional Leonardo, projetado para ser anexado de forma permanente à ISS, facilitando a realização de experimentos científicos. O Discovery também levou em seu compartimento de carga o Robonaut 2, o primeiro robô humanoide enviado ao espaço, que se converteu em hóspede permanente do posto orbital e ajudará os astronautas em suas tarefas.

Museu - O destino do Discovery agora é o Museu Smithsonian, onde substituirá o Enterprise, primeiro ônibus espacial americano. Os últimos dois ônibus espaciais em atividade também devem encerrar sua carreira este ano: o Endeavour, em abril, e o Atlantis, em junho.

Esta reportagem foi extraída na íntegra de: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/onibus-espacial-discovery-aterrissa-pela-ultima-vez
Acesso em 23/04/2012.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Revolução Inglesa





A Revolução Inglesa











Revolução Inglesa ou Revolução Puritana?



Texto adaptado: Marcelo Maestri

Na primeira metade do século XVII, a Inglaterra foi governada por Jaime I e Carlos I, monarcas da dinastia Stuart, de origem escocesa. Jaime I assumiu o trono após a morte de Elisabeth I, que não deixou herdeiros diretos. Sob os Stuarts, a monarquia inglesa enfrentou uma grave crise de poder com o Parlamento, fato que levou o país a guerra civil e ao fim do absolutismo.

A CRISE DO ABSOLUTISMO: MONARQUIA X PARLAMENTO

Jaime I (1603/1625) tentou estabelecer na Inglaterra uma verdadeira monarquia absolutista de caráter divino, tal como ocorria no resto da Europa. Procurou fortalecer o Anglicanismo, através de uma política de elevação dos dízimos pagos à Igreja Anglicana, pois, segundo ele, "sem bispo não há Rei". Aumentou também os impostos alfandegários e a venda de concessão para a exploração das indústrias de carvão alúmen e tecidos.
A tentativa de fortalecer o poder real através da taxação repercutiu desfavoravelmente na Câmara dos Comuns, com o argumento de que ela era contrária ao direito dos súditos. A Câmara dos Comuns reunia deputados eleitos nos condados e nas cidades, ou seja, a "gentry" e a burguesia urbana, grupos ligados por interesses comerciais. Em resumo, o governo de Jaime I provocou disputas violentas com o Parlamento e descontentamento generalizado entre seus membros.
Seu filho e sucessor Carlos I (1625/1642) continuou com a determinação de governar como monarca absolutista, ignorando as novas forças sociais e econômicas que estavam se impondo na Inglaterra. Sua política de impor empréstimos forçados e de encarcerar aqueles que se recusava a pagar provocou a aprovação, em 1628, da famosa "Petição de Direitos", lei que considerava ilegal a criação de impostos pelo rei, sem o consentimento do Parlamento e proibia a prisão arbitrária.
Em represália, Carlos I governou durante onze anos sem convocar o Parlamento. Para sustentar o Estado, ele criou taxas, restabeleceu tributos feudais, cobrou multas, multiplicou monopólios e estendeu o imposto do "ship money", pago apenas pelas cidades portuárias para a defesa da marinha real, às demais regiões do país.
Outro grave problema ocorreu quando Carlos I tentou impor o Anglicanismo na Escócia presbiteriana (calvinista), provocando a invasão da Inglaterra pelo exército escocês. Com o país ocupado e a burguesia recusando-se pagar o "ship money" o monarca não teve outra saída senão convocar o Parlamento para obter recursos. Ao entrar em funcionamento, em 1640, o Parlamento despojou Carlos I de toda autoridade, aboliu o "ship money" e aprovou uma lei que tornava sua convocação obrigatória, pelo menos uma vez a cada três anos.
Em 1641, uma revolta na Irlanda católica desencadeou a crise que levou à Revolução. O Parlamento recusou-se terminantemente a entregar o comando do exército destinado à reconquista da Irlanda ao rei por não confiar nele. Carlos I, entretanto, não se conformou com a perda de seus direitos de chefe das forças armadas. Com um grupo de adeptos, invadiu o Parlamento e tentou inutilmente prender os lideres da oposição. Sem apoio em Londres, retirou-se para o norte do país, organizou um novo exército e acabou por mergulhar o país numa violenta guerra civil, que durou de 1642 a 1649.



A REPÚBLICA DE CROMWELL (1649-1658)

Sustentado pelo exército, Cromwell logo dominou o Parlamento e o Conselho de Estado criado no lugar do rei. A partir de 1653, transformou-se em ditador vitalício e hereditário, com o título de Lord Protetor.
Entretanto, o novo governo não atendeu as reivindicações dos "niveladores" de direito às terras e seu partido foi derrotado, Na República de Cromwell (ou commonwealth), prevaleceram os interesses da burguesia e da gentry. As estruturas feudais ainda existentes foram eliminadas, favorecendo o livre desenvolvimento do capital. As terras dos defensores do Rei e da Igreja Anglicana foram confiscadas e vendidas para a gentry. A propriedade absoluta das terras ficou legalizada favorecendo o cercamento dos campos para a produção e para criação de ovelhas. Com isso, muitos camponeses foram definitivamente expulsos da área rural ou transformaram-se em mão-de-obra assalariada.
De fundamental importância para o desenvolvimento comercial e marítimo da Inglaterra, foi a promulgação do "Ato de Navegação" de 1651, estabelecendo que o transporte de mercadorias importadas para o país deveria ser feito apenas em navios ingleses. No plano externo, Cromwell manteve a conquista da Irlanda e da Escócia e ampliou o império colonial inglês no Caribe e o domínio dos mares.

A Lei de Navegação inglesa de 1651

“Em 1651, Cromwell decretou os Atos de Navegação, que determinavam que o comércio com a Inglaterra só poderia ser feito por navios ingleses ou por navios estrangeiros que carregassem mercadorias do próprio país de origem. [...] Essa medida estimulou o desenvolvimento da marinha inglesa, que do século XVIII até o XX seria a mais poderosa do planeta”. (SHMITD, 2006. p. 23)
Após sua morte em 1658, Oliver Cromwell foi sucedido por seu filho Richard Cromwell que, entretanto, não conseguiu governar, pois não exercia a mesma influência que o pai sobre o exército. Após breve período de crise, o Parlamento convocou Carlos II para assumir o trono, em 1660.


A REVOLUÇÃO GLORIOSA DE 1666/1689 - A VITÓRIA DO PARLAMENTO

A restauração no trono da Inglaterra dos Stuarts (Carlos II e Jaime II) não significou a volta ao absolutismo e sim a afirmação do Parlamento como a principal força política da nação.
Carlos II (1660-1685) submeteu-se às limitações do poder real imposto pelo Parlamento com o qual conviveu em harmonia até quase o final de seu governo. Em 1679, votou-se a importante lei do "Hábeas Corpus" (hoje adotada por todos os países democráticos), que protegia o cidadão das prisões e detenções arbitrárias, constituindo valioso instrumento de garantia à liberdade individual.
Seu sucessor Jaime II (168 -1688) pretendeu restabelecer o Catolicismo, contra os interesses da maioria protestante, desafiando o Parlamento. Foi deposto por um golpe de Estado, na "Revolução Gloriosa" (1688-1689), assim chamada porque ocorreu sem os derramamentos de sangue e sem os radicalismos da Revolução Puritana, da qual pode ser considerada um complemento.
A Coroa foi entregue ao príncipe holandês e protestante, Guilherme de Orange, genro de Jaime II. Em 1689, o Parlamento aprovou e o Rei sancionou o "Bill of Rights" ou "Declaração de Direitos". Essa lei limitou a autoridade do monarca, deu garantias ao Parlamento e assegurou os direitos civis e as liberdades individuais de todos os cidadãos ingleses.

A DECLARAÇÃO DE DIREITOS

"A Declaração de Direitos redigida pelo Parlamento em 1689, é precedida de um longo preâmbulo que expõe as violações das leis e costumes do Reino da Inglaterra por Jaime II e relembra as condições da subida ao trono de Guilherme de Orange. A Declaração expõe em seguida os direitos e liberdades do povo inglês”.

Eis alguns artigos:

Art 1o. Que o pretenso poder de suspender a execução das leis pela autoridade real, sem o consentimento do Parlamento, é contrário às leis.

Art. 4o. Que toda a retirada de dinheiro para uso da Coroa, sob pretexto da prerrogativa real, sem que tenha sido estipulada pelo Parlamento, ou por tempo mais longo ou de outro modo com que tenha sido concedida, é contrária às leis.

Art. 6o. Que criar e manter um exército no Reino em tempo de paz sem o consentimento do Parlamento, é contrário às leis.

Art. 8o. Que as eleições dos deputados ao Parlamento devem ser livres.

Art 9o. Que os discursos feitos nos debates no Parlamento não devem ser examinados em nenhuma Corte nem em outro lugar a não ser no próprio Parlamento.
A Guerra Civil e a Revolução Gloriosa consolidaram, na Inglaterra, o sistema monárquico-parlamentar vigente até nossos dias. 0 predomínio da gentry e da burguesia mercantil, no Parlamento, criou as condições necessárias ao avanço da industrialização e do capitalismo, no decorrer dos séculos XVIII e XIX.


Fonte: www.hystoria.hpg.ig.com.br

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Área de interesse

Os assuntos divulgados neste espaço são voltados para alunos de Ensino Fundamental e Médio. A colaboração de Universitários e demais colegas professores com materiais será muito importante para o enriqecimento dos debates virtuais.
Atenciosamente,
Marcelo Maestri
Assuntos principais:
Escravidão - História do RS - Guerras - História Geral e do Brasil - ENEM